Verdades sobre “Israel” que a mídia não te conta

Enquanto observamos à distância o genocídio comandado por “Israel” na Palestina, percebo muitos cristãos enganados pela mídia e por “influenciadores”, vendados por ideologia. No Brasil, tudo vira “direita” contra “esquerda” – ambos os lados cegos e ignorantes, adotando posições fundamentadas simplesmente no oposto do que o “lado inimigo” adotou. Dois lados da mesma moeda, a politicagem do Brasil não tem vencedores. Se os esquerdistas estão falando pelos palestinos, então os direitistas têm que falar por “Israel” – mesmo se tiverem que aceitar tranquilamente que os “judeus” estão massacrando cristãos.

Cegueira ideológica é uma marca registrada do brasileiro – quanto a isso, nem ouso comentar aqui. Mas o que é chocante é ver cristãos defendendo “Israel” enquanto eles massacram cristãos. As igrejas católicas e ortodoxas de Gaza, que a pedido da ONU haviam se tornado refúgio para mulheres, crianças e idosos de todas as crenças, foram sistematicamente bombardeadas e destruídas por “Israel” um dia depois de os padres comunicarem abertamente que haviam enviado as coordenadas das igrejas para o exército “israelense” para que não fossem atacados. Mal sabiam os padres que passar as coordenadas de onde havia mulheres, crianças e idosos era precisamente o que garantiria que “Israel” atacaria o local de imediato. Assim foi feito, e muitos inocentes morreram refugiados dentro das casas de Deus. Na sequência disso, as igrejas de Gaza passaram a confirmar crianças com os Sacramentos sem que elas tivessem passado pelos requerimentos habituais, para garantir que morreriam na posse dos Sacramentos. Muitas crianças cristãs palestinas foram mortas dias depois, dentro das igrejas – que Deus as tenha recebido entre os mártires de Cristo. E enquanto isso acontece em Gaza, supostos cristãos brasileiros, completamente vendados da realidade, hasteiam bandeiras de “Israel” em suas igrejas e pedem orações não para os cristãos que estão morrendo, mas para os “judeus” que estão matando cristãos ordenadamente.

Baseado nisso, decidi fazer um post (talvez vire uma sequência de posts) buscando comunicar melhor aos cristãos bem-intencionados coisas que a sua mídia e os seus “influenciadores” omitem. Como qualquer crítica a “judeus” ou a “Israel” cai dentro do “crime” de “antissemitismo” (mesmo estes “judeus” não tendo nada de semitas), vou usar fontes “judaicas” e “israelenses” sempre – palavras deles, não minhas. Se alguém tiver algum problema, pode ir lá chamar o “judeu” de “antissemita” à vontade e se virar com ele.

Muitos anos atrás, ainda na época da faculdade na França, eu li o belíssimo livro “História Judaica, Religião Judaica” do autor “israelense” Israel Shahak. Ele tem todas as credenciais que proíbem vocês de acusá-lo de qualquer coisa no mundo de hoje: é “judeu”, “israelense”, sobrevivente do Holocausto, professor da Universidade Hebraica de Jerusalém, especialista na política de “Israel” e citado, encorajado e aplaudido por vários homens que ganham o Nobel da Paz. Pois bem, tudo deste post virá de citações dele neste livro, então se o seu preconceito lhe incomodar, ou se as verdades dele tocarem o seu nervinho, resolva com ele – que já morreu.

Sobre a “democracia” do “estado judaico”

Para quem regurgita aquela bobagem de que “Israel é a única democracia do Oriente Médio” – uma afirmação que só é possível para quem nunca foi turistar em “Israel”, ou tem ignorância do assunto, ou é mal-intencionado – o professor Israel Shahak, ele mesmo “judeu” e “israelense” de Jerusalém, discorda totalmente:

“O Estado de Israel discrimina a favor dos Judeus e contra os não-Judeus em muitos domínios da vida, três dos quais considero como os mais importantes: o direito de residência, o direito ao trabalho e o direito à igualdade perante a lei”. (pg. 19)

“A discriminação na residência baseia-se no facto de cerca de 92% da Terra de Israel ser propriedade do estado e ser administrada pela Autoridade da Terra de Israel” […] que “nega o direito a residir, a abrir um negócio, frequentemente também a trabalhar, a alguém que não seja Judeu, só por não ser Judeu”. (pg. 20)

“Israel também proíbe rigorosamente que Judeus instalados na ‘Terra Nacional’ subarrendem mesmo uma parte da sua terra a Árabes, mesmo por pouco tempo; e aqueles que o fazem são punidos, normalmente com multas muito pesadas. Não existe proibição alguma que iniba os não-Judeus de arrendarem terra a Judeus. Isto significa, no meu caso, que em virtude de ser um Judeu tenho o direito de arrendar um pomar para colher os frutos a outro Judeu, mas não tenho esse direito para um não-Judeu, seja um cidadão de Israel ou um residente estrangeiro”. (pg. 20)

“Terra redimida”: a justificativa para genocídio

Para quem cegamente crê que “Israel” “faz guerras de autodefesa” e “busca somente a sua vida em paz”, o professor Israel Shahak também discorda impetuosamente. Pelo contrário, ele nos demonstra que a intenção de genocídio dos povos vizinhos faz parte do DNA daquele país:

“Israel também propaga entre os seus cidadãos Judaicos uma ideologia exclusivista da ‘Redenção da Terra’. O seu objetivo oficial é minimizar o número de não-Judeus que podem ser englobados por esta ideologia, que é inculcada nas crianças das escolas Judaicas em Israel. São ensinadas que é aplicável a toda a extensão do Estado de Israel ou àquilo que, depois de 1967, é referido por Terra de Israel. De acordo com esta ideologia, a terra que tinha sido ‘redimida’ era a terra que tinha passado de propriedade não- Judaica para Judaica. […] A conclusão lógica de tal ideologia é a expulsão, chamada ‘transferência’, de todos os não-Judeus da área da terra que tem de ser ‘redimida’. Logo a Utopia da ‘ideologia Judaica’ adoptada pelo Estado de Israel é uma terra que seja totalmente ‘redimida’ e em que nenhuma seja possuída ou trabalhada por não-Judeus”. (pg. 22)

“O perigo principal que Israel, como ‘um estado Judaico’, coloca ao seu próprio povo, a outros Judeus e aos seus vizinhos, é a sua procura de expansão territorial motivada ideologicamente e a inevitável série de guerras resultantes desse objetivo. Quanto mais Judaica Israel se torna ou, como dizemos em Hebraico, quanto mais ‘regressa ao Judaísmo’ (um processo que está em curso em Israel pelo menos desde 1967), mais a sua política efetiva é conduzida por considerações ideológicas Judaicas e menos pelas racionais”. (pg. 23)

“Na verdade, uma análise atenta das grandes estratégias Israelitas e dos princípios reais da política externa, como são expressos em Hebraico, tornam claro que é a ‘ideologia Judaica’, mais que qualquer outro factor, que determina a política real de Israel. O desprezo pelo Judaísmo como ele realmente é e a ‘ideologia Judaica’ tornam essa política incompreensível para observadores estrangeiros que geralmente nada sabem sobre o Judaísmo excepto loas rústicas”. (pg. 23)

A mentira de que as guerras “são de autodefesa”

Para quem engole a mentira de que as constantes guerras de “Israel” são de “autodefesa”, o professor Israel Shahak desmente com todas as provas. Para “Israel” e seus rabinos fariseus, as verdadeiras fronteiras do país ainda estão muito distantes de serem conquistadas. Tem gente mal intencionada que olha o mapa das fronteiras de “Israel” desde 1948 até hoje, percebe o crescimento e expansão contínuos, e ainda permanece cego sobre as intenções daquele país, que não são estão escondidas ou omitidas, de expandir a conquista e genocídio eliminando de toda aquela região cristãos e muçulmanos.

“Estão em circulação um número de versões discrepantes das fronteiras Bíblicas da Terra de Israel, que as autoridades rabínicas interpretam como pertencendo idealmente ao estado Judaico. […] Incluem as áreas seguintes dentro dessas fronteiras: no sul, todo o Sinai e uma parte do Egipto setentrional até aos arredores do Cairo; no este, toda a Jordânia e um grande bocado da Arábia Saudita, todo o Kuwait e uma parte do Iraque a sul do Eufrates; no norte, todo o Líbano e toda a Síria juntamente com uma enorme parte da Turquia (até ao lago Van); no oeste, Chipre. É publicado em Israel, freqüentemente com subsídios estatais, ou outras formas de apoio, um grande conjunto de pesquisas e doutas discussões baseado nessas fronteiras, incorporado em atlas, livros, artigos e formas mais populares de propaganda”. (pg. 25)

“Não só desejam a conquista desses territórios por Israel, mas consideram-na como um acto ordenado por Deus. De facto, figuras religiosas Judaicas importantes encaram a recusa Israelita em levar a cabo tal guerra santa, ou mesmo pior, a devolução do Sinai ao-Egipto, como um pecado nacional que foi punido justamente por Deus. Um dos rabinos mais influentes do Gush Emunim, Dov Lior, o rabino dos colonatos Judaicos de Kiryat-Arba e de Hebron, declarou repetidamente que o fracasso Israelita em conquistar o Líbano em 1982-5 foi um castigo divino bem merecido pelo seu pecado em ‘dar uma parte da Terra de Israel’, nomeadamente o Sinai, ao Egipto”. (pg. 25)

Sobre o racismo “judaico”, mais prevalente hoje do que antissemitismo

A moda de acusar qualquer que denuncie “judeus” ou “Israel” de antissemitismo está passando, felizmente, mas ainda prevalece nos países que não criam ideologias, mas as importam de fora, como é o caso do Brasil. As mudanças chegam com um tempinho de atraso em lugares assim. Mas é interessante notar que já na época que o professor Israel Shahak escreveu este livro, o racismo por parte de “judeus” contra nós não-judeus já havia se tornado um problema muito mais sério do que qualquer vestígio de antissemitismo.

“Presume-se justamente que só a exposição completa, não só do anti-semitismo, mas também das suas raízes históricas, pode sèr a base da luta contra eles. Da mesma maneira, presumo que só a exposição completa do chauvinismo Judaico e do fanatismo religioso podem ser as bases da luta contra esses fenômenos. Isto é particularmente verdade hoje quando, ao contrário da situação prevalecente há cinqüenta ou sessenta anos, a influência política do chauvinismo Judaico e do fanatismo religioso é muito maior que a do anti-semitismo. Mas existe ainda outro considerando importante. Acredito fortemente que o anti-semitismo e o chauvinismo Judaico só podem ser combatidos em simultâneo”. (pg. 27)

“Os verdadeiros crentes nessa Utopia chamada o ‘Estado Judaico’, que irá porfiar para alcançar as ‘fronteiras Bíblicas’, são mais perigosos que os grandes estrategas do tipo de Gazit porque a sua política é santificada ou pelo uso da religião ou, pior ainda, pelo uso de princípios religiosos secularizados que retêm validade absoluta. Ben-Gurion não pretendeu que o restabelecimento do reino de David e Salomão beneficiasse alguém que não o estado Judaico”. (pg. 28)

“Um estado Judaico, seja baseado na sua presente ideologia Judaica, ou se se tornar ainda mais Judaico em caracter do que é agora, nos princípios da Ortodoxia Judaica, nunca poderá conter uma sociedade aberta. Existem duas escolhas que a sociedade Judaica Israelita enfrenta. Pode tornar-se um ghetto completamente fechado e aguerrido, uma Esparta Judaica, apoiada pelo trabalho dos hilotas Árabes, mantida pela sua influência no aparelho político dos EUA e pelas ameaças de usar o poder nuclear, ou pode tentar tornar-se numa sociedade aberta. A segunda escolha está dependente de um exame honesto do seu passado Judaico, da confissão de que o chauvinismo e exclusivismo Judaicos existem, e de um exame honesto das atitudes do Judaísmo em relação aos não- Judeus”. (pg. 29)

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